Visita de Estudo ao Algarve

Viagem ao AlgarveNo 23 de maio de 2016,  um grupo de 19 alunos da turma de Questões de Economia e Finanças e o professor Dr. Luís Lapa rumou ao Algarve, com uma agenda meticulosamente programada, sobre o tema “Economia do Mar”.

Foram 5 maravilhosos dias de convívio e aprendizagem da história dos sítios, das coisas e do acervo arqueológico e natural.

Texto e imagens de Odette Pugliese          

 Descrição da Viagem ao Algarve - maio 2016

Visita à Escola de Fuzileiros

Visita ao Museu do Fuzileiro - 18 mai 2016No passado dia 18 de maio, os alunos acompanhados do professor Dr. Luís Lapa, no âmbito da disciplina de Questões de Economia e Finanças, efetuaram uma visita de estudo ao Museu do Fuzileiro.

 

Visita ao Museu do Fuzileiro - 18 maio 2016

Odette Pugliese

Visita à Fundação Millennium BCP

Alunos e professor da disciplina de Questões de Economia e Finanças, visitaram no dia 27 de Abril de 2016, a Fundação Millennium BCP-Núcleo Arqueológico e o Museu do Dinheiro.

Deslocamo-nos uns através do barco do Seixal ou de Cacilhas, outros de comboio, o que tornou a viagem bastante agradável e emocionante. Depois dirigimo-nos a pé até à Fundação. Podem ler a seguir o resumo feito pela delegada de turma, Odette Pugliese, clicando no link abaixo.

Visita Museu BCP e do Dinheiro - 27 abr 2016

Farol Cabo Espichel-Cooperativa Artesanal Pesca

No âmbito da Disciplina de Questões de Economia e Finanças, efectuámos  no dia 24 de Fevereiro, uma visita de estudo ao  Farol do Cabo Espichel e à Cooperativa  Artesanal Pesca, em Sesimbra.

Desta visita damos registo de dois artigos da aluna Glória Silva .

Farol do Cabo Espichel

Segundo alguns registos, é de crer que já antes da edificação do Farol do Cabo Farol Cabo ExpichelEspichel, ali se acendesse uma luz rudimentar (fogueira) para guia dos navegantes: Santa Maria (N.S. do Cabo) teria aparecido em 1410 no Cabo Espichel, para "acalmar o temporal e iluminar o oceano como se fosse dia"; em 1428 já existia a ermida, dois anos depois começaram os círios, e a irmandade de N. Sra. do Cabo, edificou um farolim antecessor do actual farol.

A construção do atual farol data de 1790, o que o torna um dos mais antigos da nossa costa, após a publicação do alvará pombalino com força de lei de 1758.

Pouco ou naFarol Cabo Espichel 2da se sabe quanto ao material que inicialmente o equipava, mas, em 1866, sabia-se que o farol funcionava com 17 candeeiros de Argand, com refletores parabólicos, utilizando como combustível o azeite. A luz era fixa, branca.

Anos mais tarde recebeu um aparelho catóptrico de 1ª ordem, passando a emitir grupos de 4 clarões brancos.

O corpo do edifício anexo à torre, foi aumentado para ambos os lados em 1900.

Em 1926 foi eletrificado através de motores geradores que funcionavam a petróleo.

Em 1947 foi-lhe instalado, em substituição do anterior, um novo aparelho, já com painéis aeromarítimos, que desde 1940 equipava o farol do Cabo da Roca.

Trata-se de um aparelho dióptrico, catadióptrico girante de 4ª ordem, grande modelo (300 mm distância focal), que  ainda hoje o  equipa, e à data, com uma lâmpada de 2400 watts, 80 Volts, lhe conferia um alcance luminoso de 42 milhas. A rotação da ótica era produzida através da máquina de relojoaria.

Só em 1980 foi ligado à rede elétrica de distribuição pública, passando então a funcionar com uma lâmpada de 1000 watts, vindo a ser automatizado em finais de 1989.​

Farol 3LOCALIZAÇÃO: PERTO DO EXTREMO DO CABO ESPICHEL

FUNÇÃO: COSTEIRO

ESTABELECIMENTO: 1790

LATITUDE: - 38º 25',01 N

LONGITUDE: – 09º 12',89 W

ALTURA: 32 m

ALTITUDE: 168 m

ALCANCE: 26 MI (48 Km)

Visita à ARTESANALPESCA

A Artesanal Pesca marca a diferença  na forma como captura o pescado, através da pesca ArtesanalPescaartesanal e através de um comércio justo.

A Artesanal Pesca comercializa directamente o pescado capturado pelos barcos dos seus associados. Não há intermediários e logo a cadeia de comercialização é mais curta, e claro,  mais justa o que, também beneficia o consumidor.

Actualmente, a Artesanal Pesca conta com mais de 60 funcionários em postos de trabalho directos, e congrega cerca de 400 pescadores em embarcações associadas, sendo que este número aumenta consideravelmente quando consideramos as famílias dos mesmos e actividades adjacentes.

Numa vila como Sesimbra, estes números têm um peso determinante no desenvolvimento da economia local.

A implementação da nossa estratégia representou uma revolução no sector da pesca nacional e possibilitou uma forma mais justa e sustentável de comercialização do pescado dos nossos associados. Comprar peixe à Artesanal Pesca equivale a adquirir peixe directamente ao pescador, garantindo assim os máximos níveis de frescura e qualidade.

ArtesanalPesca 1   A pesca ao Peixe-Espada Preto é exercida com o Palangre de profundidade, e é dirigida especificamente a esta espécie. Esta é uma arte de pesca passiva, sendo considerada uma das mais selectivas, e logo com menor impacto no meio ambiente, ao contrário de outras menos selectivas e mais nocivas para o ecossistema marinho. O uso da Sardinha ou Cavala inteira como isco, garante que praticamente não se capturam peixes juvenis.

A Artesanal Pesca é reconhecida pelo Peixe-Espada Preto, mas também tem associados que usam outras artes de pesca artesanal. Assumem maior relevo os que se dirigem a espécies como a Sardinha, Carapau, Cavala ou o Polvo.

cavala

No caso do pequenos pelágicos (Sardinha, Carapau e Cavala) são utilizadas P espadaredes de cerco, e as embarcações são normalmente denominadas de “cercadoras” ou traineiras.

A pepolvosca do Polvo é feita com as artes de Armadilhas (Covos) e dos Alcatruzes, que são artes passivas e muito pouco agressivas.

O nosso objectivo é alargar a nossa estratégia de comercialização a outras espécies e a outras artes de pesca artesanais portuguesas, valorizando os produtos do mar, dignificando os pescadores artesanais e garantindo a sustentabilidade dos recursos.

2016-02-24  Glória Silva

Inclui reportagem fotográfica da nossa visita

Visita de estudo, a Sesimbra e Farol do Cabo Espichel by Slidely Slideshow

Visita de Estudo a Setúbal e Sesimbra

Os alunos das turmas de Questões de Economia e Finanças e da turma de Inglês I realizaram no passado dia 4 de março durante o período da manhã uma visita de estudo à Adega de José Maria da Fonseca-JMF, fundada em 1834, onde foi explicado como surgiu e algumas histórias sobre a sua Casa Museu.

Visitaram também as adegas onde estagiam o Periquita há mais de 160 anos; e a Adega onde são guardados moscatéis tão antigos quanto a empresa e que pertencem à coleção privada da família.

Durante o período da tarde visitaram a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra-APSS, onde foi explicado a importância do Porto de Setúbal que remonta à antiguidade pré-clássica, da sua localização, dos fatores competitivos, o acesso de navios até – 12 m de calado e o desenvolvimento do porto.

Luís Lapa                                                  

04-03-2015