O crescimento económico de Portugal no contexto da EU

Capitalização bolsista

“Nada melhor que iniciarmos uma aula de economia partilhando  mensagem de Mahatma Gandhi que sumariza na perfeição o que decorre da inércia da ação: NADA. No momento difícil por que passam os habitantes dos bairros de LA fustigados pelos incêndios, impõe-se uma reflexão sobre os factos conhecidos à data e o impacto que a recuperação terá na economia da região e não só.

Numa abordagem breve foi feita uma referência aos desígnios que se perfilam no que se espera ser a administração Trump, caracterizada por uma visão mercantilista do mundo global, alicerçada, entre outros aspetos, numa clara falta de humildade e dimensão de estadista que, reiteradamente, mostra não ter. E, neste contexto, cuidado com as redes sociais; impõe-se descodificar certas mensagens antes de assumir o seu conteúdo como válido.

Na linha do que vem sendo abordado em aulas anteriores, continuámos a refletir sobre o tema genérico do crescimento económico de Portugal no contexto da EU, com um olhar atento sobre o comportamento da produtividade por hora trabalhada (em paridade de poderes de compra), com o objetivo de gerar interesse, junto dos alunos, para uma avaliação mais profunda das causas e efeitos que explicam a evolução destes indicadores económicos.

A microeconomia foi, também, tema de reflexão. Neste contexto foi feita uma análise do posicionamento das 10 maiores empresas portuguesas no que se refere à sua valorização na bolsa – capitalização bolsista – quando comparada com empresas de dimensão considerável no espaço europeu. São valores estáticos, pelo que carecem de acompanhamento por parte dos alunos de forma a construir uma visão dinâmica do tema.”

Alberto Jacob

A microeconomia como tema de reflexão

 

 

Tabelas retenção na fonte 2025

Na primeira aula de janeiro o nosso professor recebeu-nos com uma mensagem de ano novo ilustrada por um  slide projetado.

Seguiram-se algumas informações prestadas pelo colega, delegado de turma a todos os colegas presentes na aula.

Depois de nos transmitir  algumas considerações sobre as visitas de estudo em organização e a propósito da sua recente visita à Albânia, o Professor Jacob  teceu alguns comentários sobre o País, considerando  os seus naturais como um povo austero, com grande paixão pela liberdade, onde predomina a  religião islâmica, e  que têm a pretensão de aderir à comunidade europeia,  mas  que considera  ainda longe de reunir os requisitos exigidos.

Fez também alusão aos  livros  “Livre” da autoria de Lea Ypi e a “Liberdade, Liberdade, Liberdade” de Mário Vargas Llosa, tendo a palavra “Liberdade” sido escolhida como palavra do ano de 2024 numa iniciativa da Porto Editora

Passando aos temas económicos de maior relevância  na semana, foram abordadas as Tabelas de Retenção na Fonte de IRS, os orçamentos dos municípios e a previsão do crescimento do PIB a nível mundial para o ano em curso..

Caldas da Rainha e Salinas Rio Maior

Visita a Caldas da Rainha

Pouco passava das 10 horas quando no dia 11 de dezembro numa visita de estudo da turma  Tudo é Economia e Economia do Mar, organizada pelo seu Professor Alberto Jacob  com a colaboração dos delegados de turma  (o qual após a já tradicional paragem nas trouxas da Malveira nos transmitiu vários dados sobre as visitas que iriamos efetuar), deixavam o autocarro que os conduziu às Caldas da Rainha, dirigindo-se de imediato às instalações da Câmara Municipal onde foram recebidos pela Vereadora D. Conceição Henriques, detentora de diversos pelouros, e também  ligada à Universidade Sénior das Caldas, que desde logo nos esclareceu que embora não detendo uma maioria absoluta, o executivo camarário  é de índole independente, constituído por sete elementos, dos quais três independentes, onde se inclui o Presidente, Vice Presidente e ela própria. Após fazer a sua apresentação foi a vez do n/ professor se dar a conhecer e à  turma visitante, facultando nomeadamente alguns dados referentes à Unisseixal

Seguidamente a  Senhora Vereadora iniciou a sua alocução centrada no historial da cidade ,desde os seus primórdios  e seu progressivo crescimento até aos dias de hoje, sempre em conotação com o desenvolvimento económico, pois como bem sabemos, tudo é economia, e como tal  presente em todas as fases de evolução das sociedades. Nesta perspetiva  transmitiu-nos que o seu surgimento está intimamente ligado aos  recursos hidro-termais existentes   que despertaram o interesse da Rainha D. Leonor casada com D. João II, que ao  passar na zona viu como se banhavam em águas de odor intenso  várias pessoas do povo que a informaram que o faziam por as mesmas terem propriedades curativas, o que a rainha experimentou, resultando na cura de males que padecia, pelo que ali mandou construir um pequeno povoado e um hospital, mais tarde ampliado, que por sua vez levou ao desenvolvimento da industria emblemática da cidade, a de cerâmica, pois á época as peças em argila eram  parte essencial do seu equipamento.

Com o decorrer dos anos surgiram várias fábricas de cerâmica, e com o desenvolvimento das artes plásticas na região  destacaram-se os nomes da pioneira Maria dos Cacos, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro, Manuel Mafra, João Fragoso e a criação dos museus da Cerâmica, José Malhoa, Museu do Hospital, onde se localiza a piscina onde D. Leonor se banhava.

Assim chegámos ao momento de visitar outro ex-libris da cidade: o tradicional mercado ao ar livre que se realiza de segunda a sexta feira na Praça da República onde se pode encontrar entre outros frutas, legumes, doçaria, frutos secos, ou flores, muito apreciado pelos colegas que logo ali começaram a adquirir as tradicionais cavacas e outros produtos.

Após o almoço, em regime buffet,  dirigimo-nos a Rio Maior a fim de visitar as suas salinas e os presépios que nesta época natalícia ali são montados, onde nos esperava a técnica do turismo Charca,(Sara em português), de origem checa e há 21anos a residir no nosso pais,  que com boa  disposição nos fez seguir de forma atenta as informações que nos transmitiu sobre como se formaram as salinas, a sua forma de funcionamento, (divididas em talhos hoje com 85% dos proprietários associados em cooperativa), os componentes do sal produzido, isento de iodo,  e do seu principal mercado : a exportação sendo a Alemanha o maior importador.

Era tempo do regresso e já em viagem o Prof Jacob relembrou o apelo lançado na última aula à causa da instituição “Colmeia Vigilante” representada pela nossa colega Amélia e anunciou que esta iria colocar à disposição daqueles que com a instituição se quisessem solidarizar com uma pequena importância, alguns mimos e rifas, com grande adesão de todos. E assim chegámos ao Seixal deixando o nosso agradecimento àqueles que nos proporcionaram os bons momentos vividos e formulando votos de uma ótima época festiva a todos e respetivas famílias.

HM

Fotos partilhadas pelos alunos: Arlindo, Ausenda, Céu, Dorina, Etelvina, Isabel Luz, Romão e Sebastiana

Caldas da Rainha - Receção na Câmara e visita à cidade

Caldas da Rainha - Mercado, museu José Malhoa e piscina

Caldas da Rainha - Almoço, salinas e presépios de Rio Maior

Orçamento de Estado 2025

Como introdução para a nossa aula de hoje, o nosso professor preparou um slide com uma citação de exaltação à Mulher e lembrou a violência que no mundo muitas são vítimas, nomeadamente homicídio por parte de familiares ou parceiros.

Depois de uma referência às visitas de estudo em organização, o professou Jacob entrou na matéria a expor – Orçamento do Estado para 2025, sempre com o objetivo de nos facultar ferramentas que nos permitam analisar criteriosamente as teses que a comunicação social escrita e oral nos faz chegar.

Assim dissertou nomeadamente sobre os seus principais indicadores e trajetória orçamental receita/despesa, suas medidas para os jovens, famílias e empresas e alterações que lhe foram propostas pelos partidos políticos, matérias também comentadas por vários alunos.

Terminámos a aula com uma saudação aos colegas aniversariantes dos quais a colega Manuela, Seixalense de gema, fez uma apresentação do seu curriculum vitae e a colega Isabel presenteou-nos com um dos seus fadinhos, como gosta de fazer.

O aluno Hugo Morais

Aula 5 - 27/11/2024

Aniversariantes - Apresentação da Manuela

Aniversariantes - Isabel canta o fado da Mouraria

Comemoração do S. Martinho

No passado dia 13 de Novembro, na sequência do repto lançado pelo professor Jacob na turma de Tudo é Economia e Economia do Mar, um número significativo dos respectivos alunos concentrou-se, após a aula, no Parque do Serrado para celebrar o S. Martinho.

Chegados a este local já tinham à sua disposição algumas mesas e bancos corridos, disponibilizados pela Junta Freguesia da Amora. Prontamente as mesmas foram cobertas com as toalhas de alvo papel que a nossa diligente colega e subdelegada Lúcia se encarregou de providenciar. E logo, de seguida, se iniciou a tarefa de esvaziar sacos e sacolas. Cada um fez questão de participar com os mais diversos petiscos. Assim, fazendo jus ao objectivo da comemoração, não faltaram as castanhas assadas e cozidas (ainda quentinhas), o chouriço assado na hora (sim, houve assador ao vivo!), salgados diversos, queijos, enchidos, bolos variados e broa de milho...Obviamente que não faltaram as tradicionais jeropiga e a água pé, vinho e demais bebidas, nomeadamente os digestivos caseiros para, no final, apaziguarem o estômago.

Foram momentos de grande partilha em que se esteve à vontade para provar, comer e beber do que havia sobre as mesas, independentemente da origem – tudo constituiu um colectivo de que todos puderam disfrutar.

Houve oportunidade para trocar ideias, de lembrar alguns episódios passados em convívios semelhantes, e uma amena cavaqueira generalizada,  num espaço ao ar livre, e integrados na natureza, o que só por si proporciona sempre tranquilidade e bem estar.

Obviamente não faltaram as fotos, que cada um captou a seu bel prazer, e sobretudo a foto de Grupo, para registo e testemunho de mais um evento vivido, em que reinaram a camaradagem e o são convívio, fazendo jús aos objectivos da Unisseixal.

Ficou no ar a mensagem de um “VAMOS VOLTAR! ATÉ À PROXIMA” !!!

Custódia Galego

Fotos partilhadas pelos colegas Arlindo, Isabel Luz e Odete

Orçamento do Estado 2025

A aula iniciou-se com um comentário ao facto da maioria dos americanos, segundo inquérito realizado, se mostrar descontente quanto à forma como tinha decorrido a campanha eleitoral que antecedeu as eleições de 5 de novembro.

Em relação aos acontecimentos da semana foi referido:

-A aprovação do Plano de Ação Nacional para o Lixo Marinho 2024-2028 com vista à redução do seu impacto na economia, ecossistemas e saúde publica

-A evolução da dívida pública que no final de setembro atingiu face ao PIB o seu rácio mais baixo desde 2010

- O Orçamento Estado para 2025, relembrando os conceitos do que é crescimento económico, como o medir, o que é o saldo orçamental e o significado de divida pública.

No âmbito do Orçamento do Estado e no campo macroeconómico para 2024/25 fez-se referência ao cálculo na ótica da despesa em termos dos seus componentes e do PIB, dos seus principais indicadores; - da trajetória orçamental da receita e despesa; - da divida publica consolidada; - das principais medidas apresentadas para os jovens, famílias e empresas.

Foi feita também análise ao plano de recuperação e resiliência; ao destino das maiores fatias da despesa orçamental comparando-as com as verbas orçamentadas para a cultura, juventude, modernização e representação externa.

Para o fecho da aula foi objeto de análise um relatório recente da Tax Foundation que refere o fato do sistema fiscal português ser considerado na esfera da OCDE o 2º pior para empresas  e o 13º pior nos rendimentos individuais., enquanto a Letónia é o país mais competitivo para as empresas, destacando-se a Eslováquia no que se refere aos rendimentos individuais.

O aluno Hugo Morais

Aula 3 – 06-11-2024

 

Apresentação que serviu de base ao desenrolar da aula

Orçamento do Estado 2025

Gestão do orçamento familiar

A aula foi iniciada com a referência a dois pensamentos, um de um escritor nascido na antiga Roma e o outro dum autor do século 20, ambos plenos de atualidade, bem como ao livro de Vicente Valentim “O fim da vergonha”.
Entrou-se a seguir na matéria especifica da disciplina e como o tema do momento é o Orçamento do Estado foi dele o Professor Jacob começou a falar explicando a sua noção e a forma como decorrem as suas várias fazes até à aprovação final , e da sua equiparação relativa à forma como as famílias têm de gerir os seus rendimentos e gastos - família Alves versus Orçamento do Estado.
Transmitiu-nos também a noção de vários temas económicos tais como o que é o crescimento económico, como o medir, o que é o saldo orçamental e o significado de divida publica, tendo a aula terminado com uma explanação sobre o cenário macroeconómico para 2024/2025

Aula 2 - 30/10/2024

HM

Apresentação na sala de aula

De regresso às aulas de Economia

Plano de atividades e desafios 24-25

O início das aulas da turma de Tudo é Economia e Economia do Mar no presente ano letivo, deu-se a 23 de outubro.   Foi uma aula de apresentação, do professor e dos alunos, num total de 103, dos quais 54 transitaram do ano anterior.

Economia Aula 1

O Professor Jacob expôs as linhas de orientação que as irão  reger e onde para além dos temas de Economia e Finanças será também  procurado dinamizar a criação de um espaço de convívio que permita a aquisição e partilha de ferramentas que ajudem a interpretar os acontecimentos económicos /financeiros com que nos deparamos no dia a dia, através de apresentações na sala, palestras e visitas de estudo, para as quais foram aparentados alguns projetos já em andamento.

Procedeu-se também à eleição do Delegado e Subdelegado de turma, tendo sido reeleitos os colegas que no ano anterior desempenharam a função.  Como temas finais e a título de curiosidade foi relembrado que dos Orçamentos de Estado que desde 1977 foram apresentados pelos diversos governos apenas um foi chumbado, e lançada a ideia de identificar quais as estátuas mais alta e a mais baixa de cada continente .

H.M.

Apresentação que sustentou os trabalhos

Visita de estudo na região de Alcobaça

Conhecer a cidade de Alcobaça

A 21 de junho, Já com as aulas terminadas, a turma de Tudo é Economia e Economia do Mar, liderada pelo seu professor Alberto Jacob com a colaboração dos seus delegados, efetuou a sua última visita de estudo no ano letivo de 23/24, desta vez na zona de Alcobaça

Ali começamos por visitar o Museu do Vinho de Alcobaça localizado na antiga Adega do Olival Fechado, criada em 1874 por José Eduardo Raposo de Magalhães que reúne atualmente um importante acervo de peças de grande valor histórico e patrimonial na ordem dos 10.000 exemplares, tornando-se assim na maior coleção vitivinícola nacional, albergando o património da Junta Nacional do Vinho, atualmente Instituto do Vinho e da Vinha.
Antes da visita propriamente dita tivemos a oportunidade de apreciar peças de cerâmica produzidas nos anos 1930/40/50 por diversos pintores locais que faziam parte de uma exposição temporária, das muitas que ali decorrem aproveitando-se também os seus espaços para a realização de congressos, festas, etc.
O percurso foi concluído na Adega, onde nos esperava a degustação de vasta gama de produtos regionais fornecidos pela Granja de Cister , por cujas instalações viríamos a passar e onde vários colegas adquiriram sumos, doces ou frutas produzidos na região.

Seguiu-se a visita á Lemos Figueiredo – Adega das Frutas de Alcobaça , empresa familiar com origem à volta 2014, que nasceu ocasionalmente no seguimento de uma reunião de família quando ao saborear a ginja caseira feita pelo patriarca, Sr. Salomão, a ideia foi lançada, tendo aquele a partir daí ganho o gosto de fazer experiências diversas que levaram depois da produção da ginja à de vermutes e de gin a partir da destilação do sumo rico das maçãs de Alcobaça.

Recebidos pelo Sr Salomão, este explicou-nos como tem evoluído a empresa bem como o processo de preparação. da ginjinha e do gin, não deixando de referir a elevada carga fiscal que os produtos sofrem ao sair do entreposto.
Após o almoço foi a altura de nos deslocarmos à Farpedra – Exploração de Pedreiras, Lda , também ela uma empresa familiar- família Farto Henriques , onde nos esperavam o seu gerente Dr. Herder e o Diretor Sr. Rui Pedro.
Como o nome indica esta firma que emprega cerca de 50 pessoas das quais apenas quatro laboram nas instalações fabris, dedica-se desde há mais de 50 anos à extração e comercialização de pedra natural (calcários ) de que se destacam os Moleanos Gascone Blue e Beije, bem como os Altaíja Azul, Creme e Moca Creme, em diversas pedreiras no Maciço Calcário Estremenho, hoje em dia em três pedreiras, das quais a de Moleanos já atinge uma profundidade de 80 metros com uma extração anual na ordem dos 12.000 metros cúbicos, cujos espécimes exporta para todo o mundo, sendo a China o seu principal mercado.

Seguiu-se a visita à pedreira de Moleanos, localizada a curta distancia, onde nos foi transmitida informação diversa relacionada com o processo de extração propriamente dito, que foi seguido com a maior atenção e agrado pelos colegas participantes.
Era tempo de regressar ao Seixal, tendo o professor Jacob aproveitado a viagem para nos transmitir algumas ideias referentes ao funcionamento da disciplina no ano letivo que já se aproxima, e pelos colegas para lhe transmitir o seu agradecimento por todo o seu trabalho e empenho na organização destas visitas que nos proporcionaram um amplo conhecimento nas áreas abrangidas.

H.M.

Museu do Vinho de Alcobaça

Lemos Figueiredo - Alcobaça

Farpedra - Moleanos - Alcobaça

Visita de Estudo na Região Aveiro

Nos dias oito, nove e dez de maio a turma de Tudo é Economia e  Economia do Mar da Unisseixal efetuou uma visita de estudo à região de Aveiro com o objetivo definido de conhecer três empresas da região: a Flatlantic (antiga Pescanova) que se dedica à produção de pregado e linguado, a Vista Alegre-fábrica de porcelanas, e a Algaplus-criação de algas. Completava o programa duas outras visitas: o Museu Marítimo e ao Navio Museu Santo André.

Assim bem cedo, quarenta e quatro interessados participantes entre alunos e acompanhantes que como pequeno-almoço tiveram a oportunidade de se deliciar com as trouxas da Malveira, partiram com destino à Praia de Mira. onde éramos esperados nas instalações da Flatantic e onde acompanhámos todo o processo de criação do pescado em tanques, abastecidos por águas do oceano, situado a poucos quilómetros de distância, e em cujo refeitório almoçámos.

Nessa tarde após fazermos o check-in num hotel de Aveiro que nos acolheu por duas noites, fomos recebidos pelo vereador da Câmara de Aveiro Sr. João Machado que dissertou sobre as iniciativas já levadas a cabo pelo executivo nos mandatos anterior e  atual e sobre os empreendimentos em que estão empenhados  nomeadamente em colaboração com a Universidade de Aveiro

O dia seguinte depois de uma rápida passagem pelo Farol da Barra – Gafanha Nazaré foi preenchido pela visita àVista Alegre, que está a comemorar 200 anos de existência, onde visitámos o Museu, Sala de Pintura,  Capela de Nossa Senhora da Penha de França e o Bairro Operário, ainda habitado por funcionários mas que a pouco e pouco se irá transformando em instalações hoteleiras já que presentemente as habitações não serão transmitidas à geração seguinte.

Após o almoço, também nas instalações daquela empresa, foi altura de nos dirigirmos ao Museu Marítimo, dedicado à pesca do bacalhau, onde não nos foi possível visitar o aquário habitado pela espécie, encerrado desde outubro de 2023 por  necessitar de um melhoramento estrutural do suporte de vida dos bacalhaus, dado  contaminação ocorrida, e o Navio Museu Santo André. Após o jantar num restaurante da cidade, alguns dos colegas presentearam-nos com aquilo que tão bem fazem – cantar.

A hora do regresso aproximava-se e embora alguns de nós já sentíssemos algum cansaço mas não menor entusiasmo, a manhã do terceiro dia foi direcionada  para atividades lúdicas como a visita a vários pontos da cidade e compra das famosas doçarias, não tendo faltado um passeio na ria num dos típicos moliceiros completado por um circuito em tuk tuk passando por zonas emblemáticas da cidade e proporcionando o avistamento do Navio Escola Sagres que ali atracara na véspera.

Mas ainda faltava irmos conhecer a Algaplus em Ílhavo, empreendimento resultante do sonho de alguns biólogos, que se dedica desde 2012 ao cultivo de microalgas marinhas autóctones da costa do Atlântico (de  que já tínhamos visualizado uma reportagem filmada em aula), num sistema em terra inovador, natural  e com certificação biológica, cuja produção tivemos  a oportunidade de acompanhar e também provar algumas espécies ali criadas.

E assim regressámos ao Seixal depois de uma paragem na Nazaré para retemperar as  forças e permitir o descanso obrigatório do nosso motorista Sr Paulo que com profissionalismo e simpatia nos conduziu nesta “aventura”

Mas tudo isto só foi possível pelo empenho e dedicação  do n/ Professor Alberto Jacob, que contou com a colaboração dos colegas delegados de turma José Romão, que por motivos imperiosos não nos pode acompanhar, e da Lúcia que também deu uma mãozinha, juntando-me a todos os colegas nos comentários deixados no grupo WhatsApp da turma,  expressando-lhe também o meu agradecimento , e enaltecendo a sua disponibilidade, para nos acompanhar sempre de perto, não descurando qualquer pormenor durante toda a estadia, e a quem tentámos  corresponder com aquilo que sempre valorizou: pontualidade no cumprimento dos horários. A sua antecipada divisão dos participantes em Grupo 1 e Grupo 2 , já que o seu elevado número não permitiria  que as diversas atividades fossem feitas em conjunto,  muito contribuiu para o sucesso desta jornada,  lembrada nas quadras elaboradas pela colega Ausenda, no regresso ao Seixal,  onde aludia que  1 + 2 são 44.

HM

Por Aveiro - fotos partilhadas pelos participantes

Visitas- Fotos partilhadas pelos participantes