Vinho e Vitivinicultura

Palestra sobre o tema “Vinho e Vitivinicultura”
com a colaboração de convidados especialistas na
matéria, pela turma “Temas Económicos e
Economia do Mar” do Prof. Luís Lapa

Aula Aberta-Autoridade Marítima

Temas Económicos e Economia do Mar

A turma de Temas Económicos e Economia do Mar do Professor Luís Lapa realizou, esta tarde, no Auditório do novo edifício da Unisseixal, no Fogueteiro, uma aula aberta sob o tema “O que é a autoridade marítima?”

Para o efeito, o professor Lapa convidou o Comandante e Capitão de Mar e Guerra, Jorge Silva Paulo, que a partir de uma projeção em PowerPoint iria dissertar sobre esta questão. Após a introdução do convidado pela senhora Reitora da Unisseixal que agradeceu a sua presença e a leitura do vasto e diversificado currículo do orador pelo professor Lapa, tomou a palavra o nosso ilustre convidado, doutorado em Políticas Públicas pelo ISCTE.

Na sala auditório, praticamente lotada, onde se juntaram alunos da turma de Questões Ambientais da professora Mariana Mareco, assistiu-se, com elevado interesse, à referida conferência que após quase uma hora deu lugar a perguntas e respostas por parte dos alunos presentes.

Esta temática que envolve todas as políticas relacionadas com o mar, revelou-nos, à partida, na sua descrição, uma complexidade de organismos militares e do Estado que de uma forma concertada, ou não, respondem às várias questões que o mar implica, sobretudo num país tão virado a um tão vasto oceano como Portugal está.

A autoridade marítima é a entidade máxima de coordenação das operações executadas pela marinha, pela Direção-geral da Autoridade Marítima (DGAM) e pelo Comando Geral da Polícia Marítima (CGPM) sendo a responsável nos espaços de domínio público e marítimos na jurisdição nacional, por estas actividades.

Todavia, aquilo que realçamos é que há um infindável número de entidades e organismos que esta Autoridade Marítima supervisiona.

Sendo o seu âmbito de acção tão vasto, desde a Escola que promove o conhecimento e a formação técnico profissional, à Polícia Militar, às Capitanias, ao ISN, aos Faróis, ao combate à poluição, à Segurança e Fiscalização, etc. provavelmente justificar-se-á esta panóplia de entidades relacionadas com esta problemática do mar.

A aula aberta terminou, cerca de duas horas depois, com um forte e caloroso aplauso e nossos reiterados agradecimentos ao palestrante que, ainda antes, fizera questão de ilustrar o momento da sua presença na Unisseixal com uma foto de grupo no meio da assistência presente.

O senhor Comandante Jorge Silva Paulo teve ainda a amabilidade de oferecer à biblioteca da Universidade Sénior do Seixal, na pessoa do professor Luís Lapa, dois livros de sua autoria, nomeadamente, “A Autoridade Marítima Nacional” e “A Autoridade do Estado do Mar”.

E conclui-se assim neste ambiente de confraternização e amizade mais uma tarde em que ficámos todos a saber um pouco mais sobre a realidade do nosso mar e como nos organizamos e equilibramos nesta onda gigante sem perdermos a identidade da nossa autoridade.

Carlos Pereira DT

Big Eye Smart Fishing

No dia 21 de fevereiro, na disciplina de Questões de Economia e Finanças, realizou-se uma Aula Aberta sobre “Big Eye Smart Fishing”, dada pelo Eng.º Pedro Araújo Manuel.

A aula começou com o professor Dr. Luís Lapa, a dar as boas vindas ao Eng.º Pedro e disse que esta empresa empreendedora era reconhecida como um projeto transformador e com um grande impacto na sustentabilidade do sector das pescas, melhorando a sustentabilidade do marisco através de tecnologias digitais, faz o rastreamento de peixe de placa a mar.

A seguir deu a palavra ao Eng.º Pedro que começou por dizer a “Big Eye Smart Fishing” era um produto de software desenvolvido pela BITCLIQ, sediada nas Caldas da Rainha, uma plataforma digital de gestão de frotas de pesca, que está a revolucionar a indústria da pesca sustentável à escala global. Este software, permite a gestão de frotas pesqueiras em tempo real, fornecendo uma visão 360º das operações realizadas no mar e em terra – foi apresentado na cidade de Vigo, em Espanha, no âmbito da edição 2017 da Conferência Mundial do Atum.

Numa altura em os consumidores manifestam uma crescente preocupação relativa ao consumo sustentável de pescado e à certificação da origem dos produtos marítimos, este sistema de gestão operacional fornece, através da rastreabilidade digital, total controlo sobre o nível de transparência dos fornecedores de peixe, localização e datas da apanha, entre outros detalhes de grande utilidade.

Gestão de frotas de pesca em tempo real através de Operações de Pesca Inteligentes –  em que o hardware e software de fácil utilização, apresenta todas as atividades de viagens de pesca e atividades em terra, de desembarque e desembarque de pesca, incluindo gravação de dados.

"A gestão da frota de pesca do alto mar é um grande desafio em relação aos locais remotos, falta de comunicações, viagens longas, grandes equipes e atividades pesqueiras intensivas".

Supervisão em tempo real – todos os indicadores de performance, painéis, fontes de dados e relatórios consolidados, permitem-lhe saber tudo sobre as operações da sua frota, como: peixe a bordo, custo/ tonelada, bycatch, incidentes da tripulação, consumos, posição da frota, ETA, entre outros.

Compra de peixe – transparência de ponta a ponta em que os compradores de peixe podem ser notificados automaticamente, trabalhando para garantir informações sem fraude e transparência da cadeia de suprimentos.

Rastreabilidade do peixe – garantir a sustentabilidade do peixe através da rastreabilidade do prato até ao mar.

Comprador – o peixe selvagem está a tornar-se escasso para satisfazer as demandas crescentes da humanidade e a pesca INN está a afetar a sustentabilidade dos oceanos e a reputação das marcas de frutos do mar, por isso os consumidores estão cada vez mais preocupados com a sustentabilidade dos frutos do mar, preço e qualidade e origem dos alimentos.

A embarcação está equipada com um computador, que através dos sensores, permite fazer a localização das lanchas, a captura do peixe, existindo maior transparência ao longo de todo o processo. Há uma maior ligação entre o entreposto e a cadeia de supermercados.

Solução tecnológica integrada desenvolvida desde 2014 e testada em vários projetos a nível global em operações de frutos do mar sob a supervisão de especialistas internacionais e parceiros da Europa, África, América do Norte e Ásia. Em 2016 ganhou vários prémios.

Pesca e Conservação do Bacalhau

A evolução da pesca e conservação do bacalhau, pelos Portugueses, é um assunto muito vasto (dava para escrever um livro) vamos tentar sintetizar por ordem cronológica, .

Século XII – A filha do Rei D. Sancho I casa com o rei Valdemar II da Dinamarca indicando as boas relações comerciais entre os dois países, séculos mais tarde, viriam a ser aproveitadas pelo Infante D. Henrique o “navegador” ao obter do rei Dinamarquês um piloto experiente, que veio para Portugal, este acabou por transmitir aos portugueses conhecimentos náuticos e de pesca.

Ano 1353 – É celebrado um acordo entre os governos Português e Inglês (D. Pedro I e Edward II) que estabelecia um prazo de 50 anos para os pescadores de Lisboa e Porto poderem pescar o bacalhau nas costas de Inglaterra. Isto diz-nos que esta atividade já se realizava antes desta data.

Ano 1500 ou 1501 – Gaspar Corte Real navega até ao estreito de Davis, tendo descoberto (supõe-se) a Terra Nova. No entanto, há registos do ano 1470 em que o seu pai numa expedição mandada efetuar pelos reis da Dinamarca e de Portugal, tinha descoberto a Gronelândia “terra dos bacalhaus”.

Ano 1504 – Neste ano já se deslocavam pescadores de Viana do Minho e de Aveiro para os bancos da Terra Nova. Tudo leva a crer que anteriormente já existia uma indústria de conservação e distribuição do pescado, dado que a deslocação para tão longe (Terra Nova) requeria um esforço financeiro elevado. Após a morte de D. Sebastião, o nosso território foi ocupado pelos Filipes de Espanha durante muitos anos, o que teve consequências graves para a nossa frota bacalhoeira, sendo uma delas a requisição pelos Filipes de todas as embarcações capazes de enfrentarem o mar alto para a (Invencível Armada Espanhola).

Em consequência disto, no ano de 1624 ainda não havia embarcações para a pesca do bacalhau quer em Viana quer em Aveiro. Entretanto durante este período, no ano de 1583 Francis Drake teria ocupado a “Terra

Nova” acabando com as colónias dos pescadores Portugueses, e aprisionados alguns barcos de pesca. Daí até ao século XIX a pesca do bacalhau feita pelos Portugueses desapareceu, com a agravante ainda das invasões napoleónicas que contribuíram também para o não reiniciar da pesca. No entanto continuámos a consumir o bacalhau importado em grandes quantidades principalmente da Inglaterra, Suécia e Noruega.

Ano 1830 – No final deste ano, foi criado pelo governo português um decreto visando criar incentivos à pesca em geral, que incluía também a pesca do bacalhau. Foram aparecendo vários armadores, de onde se destaca, na altura “Companhia de pescarias Lisbonense” começando a renascer a pesca do bacalhau.

Entre os anos de 1901 a 1924 a frota portuguesa foi crescendo, tendo atingindo um máximo de 65 embarcações. Por esta altura, o método adotado na «faina» de pesca continuava a ser a da «longe line», com um homem por dóri. Era uma pesca dura para os pescadores, pois pescavam de pé com duas linhas num pequeno dóri e afastados do navio. No navio o bacalhau era cortado e trabalhado sendo a operação da salgadeira bastante dura também. Terminada a campanha havia sempre pescadores doentes e acidentado dado a dureza da faina, Os Portugueses nesta altura, embora por longos períodos longe, não possuíssem um barco hospital que acompanhasse a campanha. Só em 1927 com a entrada ao serviço na campanha da Terra Nova. Do navio hospital «Gil Eanes», se viria a preencher esta lacuna.

Ano 1926 – Foi instaurado novo regime em Portugal, tendo sido criado um decreto-lei para as pescas do bacalhau. Este veio proporcionar algumas vantagens para a atividade, como; a diminuição da carga fiscal; empréstimos bonificados para a construção de navios; isenção do serviço militar; serviço de assistência aos pescadores etc.

Ano 1931 – É neste ano que os Portugueses voltam a pescar na Gronelândia, sendo também neste ano que que se inicia o uso do trole (uma linha com vários anzóis) deixada no fundo e depois recolhida.

Ano 1938 – Constatou- se a avançada idade dos navios da frota existente e a pouca capacidade de armazenamento.

Ano 1950 – Os Portugueses eram os únicos pescadores de bacalhau com frota de veleiros de pesca.

Ano 1968 – Começa as primeiras diminuições nas capturas, motivadas por falta de incentivos do estado aos armadores. Acrescentem-se também as restrições de pescar impostas por diversos países nas suas águas nacionais.

Ano 1974 – Termina a pesca do bacalhau á linha, desmantelando-se uma das obras do estado novo, conduzida por Henrique Tenreiro.

Secagem do bacalhau:

Portugal é o primeiro consumidor de bacalhau do mundo. Seco e salgado é a forma como os portugueses o consomem em maior quantidade. Não sendo uma espécie nativa da costa portuguesa e sim do mar do Norte, impunha-se uma forma de conservar este pescado por longos períodos. A forma utilizada era e continua atualmente a ser o sal e desidratação pela secagem ao sol (hoje em dia em estufas).

Esta necessidade já vem do tempo dos descobrimentos, pois os nossos marinheiros necessitavam de peixe conservado para as longas temporadas passadas no mar.

No início do século XX pelo ano de 1917 um dos grandes complexos de secagem do bacalhau viria a instalar-se no concelho do Seixal, mais propriamente na ponta dos corvos, também conhecido por ponta do mato. As primeiras companhias a instalar-se foram «Parceria Portuguesa Lda. e a Sociedade Nacional de pescas Lda.».

Na altura, economicamente, o Seixal viria a tornar-se numa zona industrial, onde pontificavam a seca do bacalhau para além das industrias têxtil, corticeira e vidreira. Como o meio de transporte utilizado era o marítimo, a situação geográfica do Seixal, junto ao rio Tejo facilitava a deslocação das mercadorias.

Mais tarde, nos anos 50, instalaram-se mais três empresas do ramo da seca do bacalhau: A Companhia Atlântica das Pescas, a Luso-Brasileira e Sociedade Lisbonense da Pesca do bacalhau Lda. Só a Companhia

Atlântica das Pescas, instalada em 1947 empregava cerca de 600 trabalhadores na sua maioria, mulheres.

A secagem do bacalhau era feita entre os meses de outubro e março, com uma temperatura ideal, que rondava os 20 graus centígrados. Os edifícios pertencentes a estas empresas são um património industrial, que juntamente com os saberes desta atividade, tão importante em tempos, para a economia do concelho, estão completamente abandonados.

Como curiosidade refira-se que possuímos ainda a maior fábrica de bacalhau do mundo, situada na Moita, atualmente o bacalhau vem dos mares da Rússia, Islândia, Noruega e Estados Unidos.

Os hábitos e costumes dos Portugueses estão a mudar. A empresa Portuguesa «Riberalves». Uma das maiores com a junção de outra unidade do grupo a «Comina», por volta do ano de 2000 inventou uma técnica de demolhar o bacalhau de forma industrial. Assim, hoje em dia, cerca de 43% do bacalhau é vendido já demolhado e ultra congelado em substituição do bacalhau seco.

Por último, convém lembrar as mil e uma maneira de confecionar o bacalhau «o fiel amigo» pelos Portugueses: bacalhau à Zé do pipo; bacalhau espiritual; bacalhau com broa; bacalhau com «todos»; pastéis de bacalhau; pataniscas; etc.

Trabalho realizado por: Alda Ramalheira, António Mendes e Lúcia Peres

Já em 1596, no reinado de D. Manuel, se mandava cobrar o dízimo da pescaria da Terra Nova, nos portos de Entre Douro e Minho.

A faina maior, a pesca do bacalhau

Pesca do Bacalhau

A Autoridade do Estado no mar

Realizou-se hoje, dia 21 de novembro de 2018, a primeira quarta-feira cultural do ano académico 2018-19, com uma palestra pelo Senhor Comandante Júdice Pargana, no âmbito da disciplina de Questões de Economia e Finanças e Economia do Mar, lecionada pelo professor Luís Lapa, sobre o tema:

A Autoridade do Estado no Mar

Em representação da Unisseixal, estiveram professor Natalino Bolas e a vice-reitora professora Mariana Mareco que fez a apresentação dos intervenientes.

(Vista geral do Auditório)

O professor Luís Lapa fez a introdução  do currículo do palestrante, Comandante Júdice Pargana, que de seguida iniciou a apresentação do tema e a agenda dos parâmetros que iriam ser abordados.

  • Espaços Marítimos Nacionais.

Regulados pela Convenção Marítima dos Direitos do Mar, ratificada por Portugal e em vigor desde 1967.

-Poder de Soberania e Exercício da Autoridade.

-Limite do Espaço Marítimo

-Aguas Interiores

-Mar Territorial-Limite Horizontal até 12 milhas (nota:1 milha náutica igual a 1,852 metros)

-ZEE (Zona Económica Exclusiva de Portugal) - 200 milhas náuticas,3ª maior da União Europeia e muito importante em termos económicos.

-Plataforma Continental- Juridicamente até às 200 milhas

O que é a Autoridade do Estado?

Tem que ser socialmente reconhecida, não é ilimitada e tem como dever proteger os direitos individuais e coletivos.

Modelo da Autoridade Marítima-

Complexidade da coordenação face à quantidade dos diversos agentes intervenientes no SAM-Autoridade Marítima Nacional e o mesmo se verifica no sistema de comunicações, restando a vontade para um rumo para um modelo mais eficaz.

Seguiu-se um espaço de perguntas, às quais o Senhor Comandante Júdice Pargana prestou os esclarecimentos que a todos satisfez e  ao qual deixamos os nossos agradecimentos pela sua colaboração nesta palestra.

José Capelo

2018-11-21

Reportagem fotográfica

O SABUGUEIRO

SAMBUSCUS -  O termo sambuscus, deriva do termo Sambusca, nome de um antigo instrumento musical, muito utilizado pelos Romanos e fabricados com a madeira desta árvore. E porquê? Porque o tronco e ramos do sabugueiro são ocos no seu interior e dai servir para esses instrumentos musicais.

CORIMBOS - É uma Inflorescência aberta em que os pêndulos florais, nascem a diversos níveis da haste, mas se elevam todos á mesma altura.

Registo de escrito de Hipócritas/Hipócrates - Hipócrates, considerado o pai da medicina (Grego 460 a. C.). Existem registo de que o sabugueiro era conhecido pelos povos pré-históricos e muito popular entre os gregos e romanos, sendo por isso considerado uma árvore guardiã da saúde, sendo o primeiro registo ter aparecido nos seus escritos.

 VALE DO VAROSA--- A região do vale do Varosa esta parcialmente integrada na região do Douro Património Mundial da Humanidade, integra no seu território marcas como a presença dos Monges de Cister, com o Mosteiro de São João de Tarouca e Salzedas, mas também a presença Romana, como o Convento de Ferreirim,

Geograficamente esta região confina os concelhos de Tarouca, Lamego e Armamar. O rio Varosa nasce na serra da Várzea concelho de Tarouca e desagua no rio Douro na freguesia de Cambres, em frente a cidade da Régua.

Uma particularidade deste rio é que corre de sul para norte e no seu percurso tem vários pontos de interesse, entre quais varias pontes românicas como a de Ucanha, com Torre fortificada, ponte de Mondim da beira e de São João de Tarouca. Zona Távora /Varosa, abrange os Concelhos já de Tabuaço e Moimenta da Beira. O rio Távora nasce próximo de Trancoso e desagua no Douro no Concelho de Tabuaço.

CHÁS - São ricos em potássio, carbocidratos, gorduras, fibras proteínas, sódio, vitaminam A e B6, cálcio, magnésio e ferro.

-- Laxantes, cicatrizantes, artrites, sistema imunológico e anti- envelhecimento.

COMO FAZER - 1 colher de chã de flores secas de sabugueiro e 1 xícara de agua.

Misturar as flores secas numa porção de água quente, deixar repousar, coar e servir.

Advertência -  Como todos os chás deve-se ter cuidado na sua ingestão em quantidade, segundo estudos o excesso de ingestão de chá de flor de sabugueiro, pode causar complicações gastrointestinais, náuseas, diarreias, etc.

A COLHEITA DA BAGA - Como disse pode ser comercializada em fresco e seca. (descrição no livro em anexo)

Peso na economia regional - Tendo em conta que a baga é muito rentável para os agricultores, estes com o objetivo de aumentarem a produção e a qualidade, plantam cada vez mais sabugueiros, ocupando um espaço que estavam destinados a outras culturas,

Esta árvore é de fácil desenvolvimento o que se apresenta como uma mais valia, sendo quase proibido cortar um sabugueiro.

A comercialização é feita através de uma cooperativa e por negociantes intermediários que depois vendem a empresas exportadoras.

História do Sabugueiro

  1. Breve historial sobre o sabugueiro
  2. Regiões do País onde se cultiva
  3. A sua flor e o seu fruto ( A BAGA)
  4. Indicações terapêuticas e medicinais da sua flor.
  5. Apanha e tratamento da baga de sabugueiro.
  6. Fins a que se destina.
  7. Peso na economia regional resultante da sua comercialização.

Breve historial sobre o sabugueiro

O Sabugueiro é uma espécie arbustiva ( arbusto com 7 a 11 metros de altura
Pertence ao género Sambuscus ,com ramificação profunda, tem as raízes
Superficiais mas extensas, as folhas são opostas e com cerca de 12 cm de
Comprimento. Em Maio /Junho surgem os ramos com corimbos espécie de
inflorescência aberta que vão dar flor.

O Sabugueiro é originário da Ásia e Europa, havendo registos nos escritos de hipócritas e já lá vão 2500 anos de mencionar o uso do sabugueiro como planta medicinal.

Também os Romanos tinham um carinho especial por este arbusto,
Pois fazia parte das plantas de jardim e acreditavam que dentro deste arbusto
Vivia uma fada boa que protegia os seus lares.

Regiões de Portugal onde se cultiva o sabugueiro

O Sabugueiro em Portugal, nasce espontâneo em praticamente todo  o Pais, mas, é simplesmente na região norte  no distrito de Viseu, na chamada região do Vale Do Varosa que engloba os concelhos de Tarouca, Armamar, Lamego, Tabuaço e Moimenta da Beira, que têm a sua maior implementação.

A sua flor

O seu fruto ( A BAGA)

Indicações terapêuticas, medicinais da Flor de sabugueiro

O Sabugueiro em flor, para alem da beleza natural que é digna de se observar,

A sua flor é conhecida por uma espécie medicinal que tem inúmeros benefícios para a saúde, que pode ser utilizada para fazer chás curativos de forma simples e rápida,onde tem propriedades consideradas calmantes e diuréticas, alem de outras.

Apanha e tratamento da baga de sabugueiro

A  Apanha :

Manual - O mais utilizado devido as condições dos terrenos e localização das árvores.

Mecânico -  Utilizado em locais já previamente  adaptados para a entrada de máquinas.

O Tratamento:

Colhida  e comercializada  fresca, tem um processo de refrigeração para conservação.

Colhida  para ser comercializada em seco, tem um processo de secagem de vários dias ao sol.

Fins a que se destina

Na região do Varosa, existe o Mosteiro de Salzedas, pertencente aos Monges de Cister segundo relatos, estes usavam já a baga de sabugueiro, para fins vinícolas, alem de fazerem licores, compotas e para fins medicinais.

Actualmente a baga de sabugueiro, é  praticamente na sua totalidade  para exportação , nomeadamente para Alemanha, Holanda e Dinamarca, com destino à industria farmacêutica , cosmética e agro-alimentar.

Peso na economia regional resultante da sua comercialização

Segundo os estudos publicados, são cerca de 800 produtores, numa área que ronda os 700 hectares  de terreno de cultivo do sabugueiro.

Estes produzem  cerca de 3.500 toneladas  de baga fresca, ( seca entre  300/400 toneladas) que ronda  um valor de negocio de cerca de 2 milhões de euros.

Como curiosidade, o Kg de baga fresca ronda os 0,375€ e a baga seca 2,10€.

Trabalho realizado por : Nelson Dias, no âmbito da disciplina de « Questões de Economia e Finanças»  do Prof. Luís  Lapa.

A Economia como Desporto de Combate

No âmbito do programa de atividades da disciplina de Questões de Economia e Finanças, realizou-se uma aula aberta no dia 22 de fevereiro de 2017, com uma palestra proferida pelo Professor Doutor Ricardo Paes Mamede, subordinada ao tema “A Economia como Desporto de Combate”.

O Auditório da Junta de Freguesia de Amora, foi pequeno para receber tão grande afluência de alunos que quiseram assistir à palestra, tal a pertinência e o interesse despertado pelo tema. Houve alunos que tiveram que ficar em pé, pois já não havia cadeiras vagas.

O palestrante, o professor Dr. Ricardo Paes Mamede, que devido a ser uma pessoa conhecida dos alunos, pelos trabalhos já publicados e realizar debates na televisão, consegue despertar o interesse dos alunos. Tem também uma linguagem clara, sucinta e ligeira que capta a atenção/interesse dos alunos.

O Sr. Presidente da Casa do Educador, Dr. Tomás Bento agradeceu a presença do orador em nome da Unisseixal e o professor Dr. Luís Lapa fez uma breve apresentação pessoal.

O prof. Dr. Ricardo Paes Mamede disse que tinha divulgado no Facebook a sua vinda à Junta de Freguesia de Amora e que tinha um blogue chamado “Ladrões de Bicicletas”, e que participava num programa semanal na RTP3, onde debatia com outros economistas temas económicos da atualidade. Falam sobre diversas questões económicas da atualidade, os textos dão uma ideia bastante clara; comentam a atualidade; foi ótimo para os economistas que passaram a ver de outra maneira a economia e o público em geral também; qual o papel do estado e dos economistas; fatores muito mais relevantes para explicar a nossa crise; andamos todos a viver acima das possibilidades; muitos países em vez de diminuírem a dívida do PIB aumentaram; quando não há investimento não há progresso; não há procura interna nem externa; ideias de como as pessoas pensam como a economia funciona e em economia há coisas que são taxativas.

Depois desta breve introdução o professor Dr. Ricardo Paes Mamede falou sobre o seu novo livro, focando seis ideias correntes sobre economia.

  1. A produtividade em Portugal aumentaria se trabalhássemos mais e melhor. (temos um problema de baixa produtividade)
  2. O aumento do salário mínimo e dos direitos laborais reduz a criação de emprego.
  3. Se os salários baixarem as exportações crescerão.
  4. Se conseguirmos exportar mais ficamos mais ricos.
  5. Se o estado poupar a dívida pública desce.
  6. A única forma de fazer descer a dívida pública é o estado ter menos despesas do que receitas. (um colega disse «trabalho com muitos e comer com poucos»)

Estas ideias estão erradas e gostava de as desconstruir, são ideias intuitivas e os economistas vêm como um todo.

A seguir apresentou algumas convicções sobre as quais devemos pensar com cuidado.

  1. A produtividade em Portugal aumentaria se trabalhássemos mais e melhor.
  2. O aumento do salário mínimo e dos direitos laborais reduz a criação de emprego.
  3. Se os salários baixarem as exportações crescerão (salários representam 1/3 das empresas; margem de lucro não é constante; estarmos a aumentar a margem de lucro e não a aumentar as exportações).
  4. Se conseguirmos exportar mais ficamos mais ricos (o nosso problema não é a dívida interna, mas a externa; o valor acrescentado geralmente não fica em Portugal).
  5. Se o estado poupar a dívida pública desce (quando o estado não está a injetar dinheiro, há menos emprego; se o estado poupar está a agravar a sua crise; os privados não investem para não perderem dinheiro).
  6. A única forma de fazer descer a dívida pública é o estado ter menos despesas do que receitas (o estado não precisa de ter saldo positivo; taxa de inflação seja suficientemente elevada; abater a dívida, consegue-se com um défice de 2,1%).

Após esta apresentação, o professor Dr. Ricardo Paes Mamede respondeu a algumas questões colocadas pelos alunos.

A primeira foi do colega Carlos Ferreira, “Saída do euro ou não?” e ainda “Vantagens ou inconvenientes”; do colega António Lara, “Como não previram esta situação de crise, homens e mulheres economistas?”, “Houve dolo nesta situação?”, “Vivemos debaixo da ditadura do défice”, “É possível sair desta crise?”; do colega José Monteiro, “As privatizações foram malfeitas?”.

O professor Dr. Luís Lapa respondeu a algumas perguntas lendo um excerto do livro.

O nosso orador respondeu às perguntas, dizendo que ninguém defende que devemos sair do euro; qualquer decisão unilateral tem custos muito elevados e nós não temos armamento para combater isso; há uma grande coesão nacional e um futuro incerto faz com que a população não aceitará medidas unilaterais; impactos da saída do euro dependeria dos termos dessa saída com os parceiros, aquilo que nos é pedido não é possível; para que Portugal pague a dívida é necessário que tenha nos próximos 20 anos um saldo de 2% e nos 10 anos um saldo de 2,5%; o problema do euro é um problema estrutural e temos que estar preparados; as políticas de austeridades não diminuíram a dívida, mas sim aumentaram, o que provou que foi uma má teoria económica; os mercados são insuficientes; a crise europeia existe e uma política de austeridade cria crises longas e profundas; cortando nas pensões e direitos laborais não leva a lado nenhum; havia instrumentos para parar a crise, mas não se fez nada e terminou com esta frase nunca percas a oportunidade de uma crise.

O Presidente da Casa do Educador, Dr. Tomás Bento, agradeceu mais uma vez a presença do Dr. Ricardo Paes Mamede, pela excelente e elucidativa conferência que nos proporcionou. O nosso professor Dr. Luís Lapa, na sua disciplina de “Questões de Economia e Finanças” está de parabéns por nos ter dado a oportunidade de aumentarmos os nossos conhecimentos com estas palestras tão interessantes, que “obrigou” a que alguns alunos saíssem de casa só para assistir.

De seguida a turma de “Questões de Economia e Finanças” ofereceu um pequeno lanche aos colegas e convidados. A mesa foi pequena para tanta oferta.

Texto escrito e reportagem fotográfica de Odette Pugliese

Economia como desporto de combate

Porque devemos sair do €uro

No âmbito do programa de atividades da disciplina de Questões de Economia e Finanças, realizou-se uma aula aberta no dia 1 de Fevereiro, com uma palestra proferida pelo Professor Doutor João Ferreira do Amaral, subordinada ao tema “PORQUE DEVEMOS SAIR DO EURO”.
O Auditório da Unisseixal foi pequeno para receber tão grande afluência de alunos que quiseram assistir à palestra, tal a pertinência e o interesse despertado pelo tema. Estava completamente esgotado.
O Sr. Reitor Dr. António Pinto da Costa agradeceu a presença do orador em nome da Unisseixal, o professor Dr. Luís Lapa fez uma breve apresentação pessoal, a que o Dr. Ferreira do Amaral iniciou a palestra baseada no seu livro.
A sua palestra teve como base as condições para podermos e devermos sair do Euro; quais as condições que têm que estar reunidas para sairmos com sucesso; aponta os caminhos para um pós-Euro; a saída do Euro é a única solução para termos autonomia e como podemos ultrapassar a crise.
O nosso orador focou também sobre:
 a emissão monetária do Banco Central Europeu;
 a estabilidade do sistema financeiro;
 de como a Alemanha ganhou a maior economia, ficando a criar a moeda única, tendo
mais poder;
 a relação entre a Alemanha e a França – reunificação;
 convergências de interesses (neoliberais);
 a moeda única, instrumento do poder político, que é um projeto da direita;
 o euro não é emitido em Portugal, instrumento do poder político e política monetária;
 Banif, BES e Novo Banco, ficam reféns do Banco Central Europeu;
 Estado fica refém dos outros parceiros;
 crise 2007/2008, adotamos uma moeda forte que valorizou muito e cada vez mais;
 acumulamos uma dívida externa grande;
 tratado orçamental de 2013, não superior a 60% do PIB, reduzir a dívida pública em que
Portugal foi o primeiro país a votar este tratado;
Acabando a sua intervenção com a pergunta:
“Que futuro?”
Há interesses económicos, financeiros e políticos. Desfazer-se da zona euro é um problema
mundial e melhoria das comunicações unitárias. A saída beneficiada na zona euro seria
negociada no Tratado de Lisboa. Portugal não tem sustentabilidade dentro da zona euro.
A conferência terminou com um debate final, com os presentes a colocar questões a expressar os seus pontos de vista. De seguida seguiu-se uma série de perguntas de alguns alunos ou professores, a que o Dr. Ferreira do Amaral respondeu a cada um.
A primeira só podia do nosso colega José Monteiro, “O que vamos Fazer?”, depois seguiu-se o Professor Dr. Jaime Ribeiro, “Sermos obrigados a sair e continuarmos agarrados”; do colega João Gonçalves, “Sairmos à revelia, que consequências?”; do colega António Lara, “Traição dos Partidos Socialistas e Sociais Democráticos que se renderam ao neoliberalismo abandonando as políticas sociais”; da colega Maria José Morais, “Como ficamos com as exportações e importações?”; do colega Carlos Ferreira, “O pagamento da dívida, equivalência do euro com a nova moeda”; do professor Dr. José Bianchi, “Desvalorização cambial é benéfica?”, do colega José Morais, “Incompetência ou razões obscuras?” do colega António Mendes, “Saindo da moeda única, temos que estar sujeitos ao PEC?” e para terminar outra pergunta do colega José Monteiro, “De que vamos viver? A inflação estará melhor?”
O Reitor, Dr. António Pinto da Costa, agradeceu mais uma vez a presença do Dr. João Ferreira do Amaral, pela excelente e elucidativa conferência que nos proporcionou. O nosso professor Dr. Luís Lapa, na sua disciplina de “Questões de Economia e Finanças” está de parabéns por nos ter dado a oportunidade de aumentarmos os nossos conhecimentos com estas palestras tão interessantes, que “obrigou” a que alguns alunos saíssem de casa só para assistir.
De seguida a turma de “Questões de Economia e Finanças” ofereceu um pequeno lanche aos colegas e convidados. A mesa foi pequena para tanta oferta.

Unisseixal Questões de Economia e Finanças Prof: Dr. Luís Lapa

Texto escrito e reportagem fotográfica de Odette Pugliese

Delegada de Turma: Odette Pugliese

Rostos atentos

Rostos pensativos

Porque devemos sair do €uro

Orçamento 2016

Dr José Lourenço

No âmbito do programa de atividades da Disciplina de Questões de Economia e Finanças do Prof. Luís Lapa, realizou-se dia 20 uma aula aberta sob o tema Orçamento 2016 com uma palestra proferida pelo Dr. JOSÉ LOURENÇO (Ilustre Economista e Antigo Deputado).

- A professora Amélia Costa em nome da Unisseixal, fez a introdução e realçou a importância destas aulas abertas com a intervenção de convidados especialistas nos temas abordados.

- O professor Luís Lapa, responsável pela turma, apresentou alguns dados mais significativos do currículo do nosso convidado Dr. José Lourenço.

- De um modo muito informal e comunicativa, tendo em conta o público nesta sessão, o Dr. José Lourenço, foi abordando o tema, Orçamento para 2016, de modo a que os presentes mantiveram sempre grande interesse e vontade de intervenção por vezes incontida.

PERGUNTAS SOBRE O ORÇAMENTO DO ESTADO

1- O que é o Orçamento de Estado?

2- Como se prepara? Como se discute? Como se aprova?

3- Qual a sua validade?

4- Qual a sua dimensão em termos de PIB Nacional?

5- Quais são as rubricas que mais pesam no no Orçamento do Estado?

6- Como se financia?

7- Quais as limitação que a nossa presença na EU e na zona euro acarretam para o orçamento?

8- O que é o défice orçamental?

9- Qual a associação que existe entre o Orçamento e a nossa Divida Publica?

10- Qual a importância do Orçamento de Estado para o crescimento e desenvolvimento económico do nosso país, nomeadamente para a criação de emprego ,para o combate às desigualdades sociais?

11- O que é que distingue um Orçamento de Estado de um Governo de esquerda, do de um Governo de direita?

Dentro da linha de exposição prevista foi-nos elucidando do que é o orçamento, sua discussão, votação e envio para o Presidente da República.

Com base em quadro disponibilizado tomámos nota do peso muito considerável,46% em Despesa da Administração Pública no valor de 85.700 milhões de euros com um valor de 40% para prestações sociais (Reformas e Pensões, Apoios Sociais, Subsidio Desemprego...), com Despesas com Pessoal de 23,7%.

Financiamento do Orçamento de Estado por:Receitas e despesas

Impostos, Venda de património, Emissão de Divida……

Também foram tema:

- Pacto Orçamental e suas restrições.

- Aumento da Dívida Pública.

- Peso dos juros da dívida e situação que se poderá prever para um curto ou médio prazo.

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Em debate foram apresentadas várias e pertinentes questões por alguns dos muitos presentes, às quais o Dr. José Lourenço com o seu muito conhecimento, foi respondendo e considerando também as relações entre os vários países da União Europeia, o BCE e FMI.

Por último resta-nos agradecer ao Dr. José Lourenço pela disponibilidade e ficamos desde já a aguardar com expectativa uma próxima palestra.

José Capelo

2016-04-20

 

O que fazer com este país

No âmbito do programa de actividades da Disciplina de Questões de Economia e Finanças, realizou-se uma aula aberta no dia 3 de fevereiro, com uma palestra proferida pelo Professor Doutor Ricardo Paes Mamede, subordinada ao tema " O QUE FAZER COM ESTE PAÍS ". A professora Amélia Costa pela Unisseixal e o professor Luís Lapa fizeram a apresentação protocolar do ilustre convidado Prof. Dr. Ricardo Paes Mamede.

Num auditório da Unisseixal, completamente lotado, o Dr. Ricardo Paes Mamede, iniciou sua palestra baseada no seu livro:O-que-fazer-com-este-pais

"O QUE FAZER COM ESTE PAÍS"

Realço o subtítulo: Do Pessimismo da razão Ao optimismo da vontade.

Duas preocupações centrais do livro:

I- Perceber como chegámos até aqui (crise)  II- o que fazer daqui para a frente.

I- O Elevado nível da divida publica é mais um sintoma do que uma causa do problema.

Fraco desempenho da economia portuguesa principalmente no ano 2000.

Contrariar alguns mitos que podem ser negados como no caso das pensões, cuja evolução reflectem apenas a expectável, acesso ao crédito das famílias com uma percentagem normal de cobrança duvidosa, subsidio de desemprego e salários.

A EU não estava preparada para lidar com a crise.

II-Quais são os problemas? Quais são as respostas? O que fica por resolver?

Portugal tem dos níveis mais elevados de pobreza e desigualdade; mais de um milhão e duzentas mil pessoas não encontram emprego em condições; vários obstáculos estruturais da economia portuguesa.

Primeira prioridade: Fomentar o crescimento económico e a criação de emprego.

Muito fica por resolver num quadro económico que não é favorável à economia portuguesa.

Em debate final, várias foram as questões e pontos de vista colocados pelos muitos presentes no nosso auditório.

Em final o Prof. Luís Lapa deixou um agradecimento e também do livro o mote:

O Futuro está nas nossas mãos.OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Pela Unisseixal a Professora Amélia Costa agradeceu a boa disponibilidade do Prof. Dr. Ricardo Paes Mamede na transmissão dos seus conhecimentos aos alunos e demais presentes nesta aula aberta.

José Capelo