Economia do Mar e Economia Azul

PROTEÇÃO DOS RECURSOS MARINHOS E SUA POTENCIALIZAÇÃO

Na aula de 19 de março de 2025 a turma de “Tudo é Economia e Economia de Mar” teve o privilégio de receber o Prof Luís Lapa para o ouvir dissertar sobre diversos temas relacionados com a Economia do Mar. uma das áreas em que se especializou.
Durante uma hora e meia ouvimos uma explanação cuidada sobre os investimentos que vão sendo canalizados para a proteção dos recursos marinhos e os projetos que estão a ser desenvolvidos no sentido da sua potenciação.
A palestra fechou com uma celebração da importância da Mulher na sociedade portuguesa, abordagem muito apreciada por todos os presentes que se despediram do Prof. Lapa com uma sonora ovação. Com toda a certeza teremos de novo a presença do Prof. Lapa num futuro próximo.
Prof. Alberto Jacob

Foco da palestra:

Assistindo à apresentação

Vamos falar de seguros

Os seguros e respectiva contribuição para a economia portuguesa

Decorreu no passado dia 12 de março uma aula dedicada à temática dos seguros e respectiva contribuição para a economia portuguesa, dinamizada pelo aluno/delegado de turma, José Romão.

Após uma passagem pela história desta actividade, foram apresentadas as várias vertentes da indústria seguradora, tendo os alunos participado activamente com comentários e perguntas.

O que é um Seguro?

Momentos vividos na aula

Migrações uma abordagem rápida

Palestrante Eng.º José Bio

Nos dias 12 e 19 do mês de fevereiro de 2025 recebemos com enorme prazer, mais uma vez, a visita do Eng.º José Bio, que nos presenteou com uma palestra viva no decurso da qual partilhou o resultado das reflexões sobre a temática das migrações, particularmente relevante numa fase crucial da nossa vida coletiva, que trata esta temática de forma pouco fundamentada, gerando, em muitas situações, dúvidas pouco racionais e, consequentemente, confrontações que podem confluir para problemas de natureza económico-social de difícil resolução.

Foram duas sessões que geraram uma dinâmica e vivacidade coletiva, com intervenções plenas de oportunidade, confirmando a importância do tema e a capacidade do palestrante para criar pontos de reflexão e análise futura por parte dos muitos alunos presentes nas sessões

Prof. Alberto Jacob

Momentos durante as aulas

A vida de D. Carlota Joaquina

Palestrante Eduardo Maltez de Matos

"A aula de 5 de fevereiro de 2025 foi essencialmente dedicada à partilha da investigação histórica feita pelo palestrante convidado Eduardo Maltez de Matos sobre a personalidade e detalhes da vida de Dona Calota Joaquina, esposa de Dom João VI, particularmente no impacto que teve na sua época e junto das diversas sociedades onde se movimentou, nomeadamente Espanha, Portugal e Brasil. O foco da palestra esteve centrada na desmistificação da origem genética de D. Miguel, rei de Portugal de 1828 a 1834, ano em que abdicou em consequência da guerra entre absolutistas e liberais. É uma visão partilhada com graciosidade e resultado da percepção do palestrante sobre os factos históricos descritos nas diversas fontes que consultou".

Prof. Alberto Jacob

Quem era a D. Carlota Joaquina

Uma Rainha Devassa?

Dizia-se que, D. Carlota Joaquina, sem qualquer pejo, “amava” insaciavelmente:
desde o cocheiro, ao camareiro; do seu escrivão, até ao embaixador de França e muitos outros seus famosos amantes.

Na qualidade de rainha utilizou sempre todos os meios para satisfazer os seus desejos pessoais, as suas aspirações políticas e os seus devaneios sexuais.

Nova administração de Donald Trump

"Depois de atualizarmos detalhes sobre a visita de estudo à Ilha Terceira, Açores, foi feita uma breve abordagem ao tema do momento despoletado pelo galopante processo global de alteração/criação de barreiras alfandegárias em curso, envolvendo, em particular os EUA e todos os Países afetados pela política da nova administração liderada por Donald Trump. Foi uma abordagem muito abrangente, essencialmente destinada a aguçar a curiosidade junto dos alunos sobre um tema que poderá gerar impactos significativos no dia-a-dia de cada um.”

Prof. Alberto Jacob

O crescimento económico-Portugal no contexto da EU

Capitalização bolsista

“Nada melhor que iniciarmos uma aula de economia partilhando  mensagem de Mahatma Gandhi que sumariza na perfeição o que decorre da inércia da ação: NADA. No momento difícil por que passam os habitantes dos bairros de LA fustigados pelos incêndios, impõe-se uma reflexão sobre os factos conhecidos à data e o impacto que a recuperação terá na economia da região e não só.

Numa abordagem breve foi feita uma referência aos desígnios que se perfilam no que se espera ser a administração Trump, caracterizada por uma visão mercantilista do mundo global, alicerçada, entre outros aspetos, numa clara falta de humildade e dimensão de estadista que, reiteradamente, mostra não ter. E, neste contexto, cuidado com as redes sociais; impõe-se descodificar certas mensagens antes de assumir o seu conteúdo como válido.

Na linha do que vem sendo abordado em aulas anteriores, continuámos a refletir sobre o tema genérico do crescimento económico de Portugal no contexto da EU, com um olhar atento sobre o comportamento da produtividade por hora trabalhada (em paridade de poderes de compra), com o objetivo de gerar interesse, junto dos alunos, para uma avaliação mais profunda das causas e efeitos que explicam a evolução destes indicadores económicos.

A microeconomia foi, também, tema de reflexão. Neste contexto foi feita uma análise do posicionamento das 10 maiores empresas portuguesas no que se refere à sua valorização na bolsa – capitalização bolsista – quando comparada com empresas de dimensão considerável no espaço europeu. São valores estáticos, pelo que carecem de acompanhamento por parte dos alunos de forma a construir uma visão dinâmica do tema.”

Alberto Jacob

A microeconomia como tema de reflexão

 

 

 

Tabelas retenção na fonte 2025

Na primeira aula de janeiro o nosso professor recebeu-nos com uma mensagem de ano novo ilustrada por um  slide projetado.

Seguiram-se algumas informações prestadas pelo colega, delegado de turma a todos os colegas presentes na aula.

Depois de nos transmitir  algumas considerações sobre as visitas de estudo em organização e a propósito da sua recente visita à Albânia, o Professor Jacob  teceu alguns comentários sobre o País, considerando  os seus naturais como um povo austero, com grande paixão pela liberdade, onde predomina a  religião islâmica, e  que têm a pretensão de aderir à comunidade europeia,  mas  que considera  ainda longe de reunir os requisitos exigidos.

Fez também alusão aos  livros  “Livre” da autoria de Lea Ypi e a “Liberdade, Liberdade, Liberdade” de Mário Vargas Llosa, tendo a palavra “Liberdade” sido escolhida como palavra do ano de 2024 numa iniciativa da Porto Editora

Passando aos temas económicos de maior relevância  na semana, foram abordadas as Tabelas de Retenção na Fonte de IRS, os orçamentos dos municípios e a previsão do crescimento do PIB a nível mundial para o ano em curso..

Caldas da Rainha e Salinas Rio Maior

Visita a Caldas da Rainha

Pouco passava das 10 horas quando no dia 11 de dezembro numa visita de estudo da turma  Tudo é Economia e Economia do Mar, organizada pelo seu Professor Alberto Jacob  com a colaboração dos delegados de turma  (o qual após a já tradicional paragem nas trouxas da Malveira nos transmitiu vários dados sobre as visitas que iriamos efetuar), deixavam o autocarro que os conduziu às Caldas da Rainha, dirigindo-se de imediato às instalações da Câmara Municipal onde foram recebidos pela Vereadora D. Conceição Henriques, detentora de diversos pelouros, e também  ligada à Universidade Sénior das Caldas, que desde logo nos esclareceu que embora não detendo uma maioria absoluta, o executivo camarário  é de índole independente, constituído por sete elementos, dos quais três independentes, onde se inclui o Presidente, Vice Presidente e ela própria. Após fazer a sua apresentação foi a vez do n/ professor se dar a conhecer e à  turma visitante, facultando nomeadamente alguns dados referentes à Unisseixal

Seguidamente a  Senhora Vereadora iniciou a sua alocução centrada no historial da cidade ,desde os seus primórdios  e seu progressivo crescimento até aos dias de hoje, sempre em conotação com o desenvolvimento económico, pois como bem sabemos, tudo é economia, e como tal  presente em todas as fases de evolução das sociedades. Nesta perspetiva  transmitiu-nos que o seu surgimento está intimamente ligado aos  recursos hidro-termais existentes   que despertaram o interesse da Rainha D. Leonor casada com D. João II, que ao  passar na zona viu como se banhavam em águas de odor intenso  várias pessoas do povo que a informaram que o faziam por as mesmas terem propriedades curativas, o que a rainha experimentou, resultando na cura de males que padecia, pelo que ali mandou construir um pequeno povoado e um hospital, mais tarde ampliado, que por sua vez levou ao desenvolvimento da industria emblemática da cidade, a de cerâmica, pois á época as peças em argila eram  parte essencial do seu equipamento.

Com o decorrer dos anos surgiram várias fábricas de cerâmica, e com o desenvolvimento das artes plásticas na região  destacaram-se os nomes da pioneira Maria dos Cacos, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro, Manuel Mafra, João Fragoso e a criação dos museus da Cerâmica, José Malhoa, Museu do Hospital, onde se localiza a piscina onde D. Leonor se banhava.

Assim chegámos ao momento de visitar outro ex-libris da cidade: o tradicional mercado ao ar livre que se realiza de segunda a sexta feira na Praça da República onde se pode encontrar entre outros frutas, legumes, doçaria, frutos secos, ou flores, muito apreciado pelos colegas que logo ali começaram a adquirir as tradicionais cavacas e outros produtos.

Após o almoço, em regime buffet,  dirigimo-nos a Rio Maior a fim de visitar as suas salinas e os presépios que nesta época natalícia ali são montados, onde nos esperava a técnica do turismo Charca,(Sara em português), de origem checa e há 21anos a residir no nosso pais,  que com boa  disposição nos fez seguir de forma atenta as informações que nos transmitiu sobre como se formaram as salinas, a sua forma de funcionamento, (divididas em talhos hoje com 85% dos proprietários associados em cooperativa), os componentes do sal produzido, isento de iodo,  e do seu principal mercado : a exportação sendo a Alemanha o maior importador.

Era tempo do regresso e já em viagem o Prof Jacob relembrou o apelo lançado na última aula à causa da instituição “Colmeia Vigilante” representada pela nossa colega Amélia e anunciou que esta iria colocar à disposição daqueles que com a instituição se quisessem solidarizar com uma pequena importância, alguns mimos e rifas, com grande adesão de todos. E assim chegámos ao Seixal deixando o nosso agradecimento àqueles que nos proporcionaram os bons momentos vividos e formulando votos de uma ótima época festiva a todos e respetivas famílias.

HM

Fotos partilhadas pelos alunos: Arlindo, Ausenda, Céu, Dorina, Etelvina, Isabel Luz, Romão e Sebastiana

Caldas da Rainha - Receção na Câmara e visita à cidade

Caldas da Rainha - Mercado, museu José Malhoa e piscina

Caldas da Rainha - Almoço, salinas e presépios de Rio Maior

Orçamento de Estado 2025

Como introdução para a nossa aula de hoje, o nosso professor preparou um slide com uma citação de exaltação à Mulher e lembrou a violência que no mundo muitas são vítimas, nomeadamente homicídio por parte de familiares ou parceiros.

Depois de uma referência às visitas de estudo em organização, o professou Jacob entrou na matéria a expor – Orçamento do Estado para 2025, sempre com o objetivo de nos facultar ferramentas que nos permitam analisar criteriosamente as teses que a comunicação social escrita e oral nos faz chegar.

Assim dissertou nomeadamente sobre os seus principais indicadores e trajetória orçamental receita/despesa, suas medidas para os jovens, famílias e empresas e alterações que lhe foram propostas pelos partidos políticos, matérias também comentadas por vários alunos.

Terminámos a aula com uma saudação aos colegas aniversariantes dos quais a colega Manuela, Seixalense de gema, fez uma apresentação do seu curriculum vitae e a colega Isabel presenteou-nos com um dos seus fadinhos, como gosta de fazer.

O aluno Hugo Morais

Aula 5 - 27/11/2024

Aniversariantes - Apresentação da Manuela

Aniversariantes - Isabel canta o fado da Mouraria

Comemoração do S. Martinho

No passado dia 13 de Novembro, na sequência do repto lançado pelo professor Jacob na turma de Tudo é Economia e Economia do Mar, um número significativo dos respectivos alunos concentrou-se, após a aula, no Parque do Serrado para celebrar o S. Martinho.

Chegados a este local já tinham à sua disposição algumas mesas e bancos corridos, disponibilizados pela Junta Freguesia da Amora. Prontamente as mesmas foram cobertas com as toalhas de alvo papel que a nossa diligente colega e subdelegada Lúcia se encarregou de providenciar. E logo, de seguida, se iniciou a tarefa de esvaziar sacos e sacolas. Cada um fez questão de participar com os mais diversos petiscos. Assim, fazendo jus ao objectivo da comemoração, não faltaram as castanhas assadas e cozidas (ainda quentinhas), o chouriço assado na hora (sim, houve assador ao vivo!), salgados diversos, queijos, enchidos, bolos variados e broa de milho...Obviamente que não faltaram as tradicionais jeropiga e a água pé, vinho e demais bebidas, nomeadamente os digestivos caseiros para, no final, apaziguarem o estômago.

Foram momentos de grande partilha em que se esteve à vontade para provar, comer e beber do que havia sobre as mesas, independentemente da origem – tudo constituiu um colectivo de que todos puderam disfrutar.

Houve oportunidade para trocar ideias, de lembrar alguns episódios passados em convívios semelhantes, e uma amena cavaqueira generalizada,  num espaço ao ar livre, e integrados na natureza, o que só por si proporciona sempre tranquilidade e bem estar.

Obviamente não faltaram as fotos, que cada um captou a seu bel prazer, e sobretudo a foto de Grupo, para registo e testemunho de mais um evento vivido, em que reinaram a camaradagem e o são convívio, fazendo jús aos objectivos da Unisseixal.

Ficou no ar a mensagem de um “VAMOS VOLTAR! ATÉ À PROXIMA” !!!

Custódia Galego

Fotos partilhadas pelos colegas Arlindo, Isabel Luz e Odete

Orçamento do Estado 2025

A aula iniciou-se com um comentário ao facto da maioria dos americanos, segundo inquérito realizado, se mostrar descontente quanto à forma como tinha decorrido a campanha eleitoral que antecedeu as eleições de 5 de novembro.

Em relação aos acontecimentos da semana foi referido:

-A aprovação do Plano de Ação Nacional para o Lixo Marinho 2024-2028 com vista à redução do seu impacto na economia, ecossistemas e saúde publica

-A evolução da dívida pública que no final de setembro atingiu face ao PIB o seu rácio mais baixo desde 2010

- O Orçamento Estado para 2025, relembrando os conceitos do que é crescimento económico, como o medir, o que é o saldo orçamental e o significado de divida pública.

No âmbito do Orçamento do Estado e no campo macroeconómico para 2024/25 fez-se referência ao cálculo na ótica da despesa em termos dos seus componentes e do PIB, dos seus principais indicadores; - da trajetória orçamental da receita e despesa; - da divida publica consolidada; - das principais medidas apresentadas para os jovens, famílias e empresas.

Foi feita também análise ao plano de recuperação e resiliência; ao destino das maiores fatias da despesa orçamental comparando-as com as verbas orçamentadas para a cultura, juventude, modernização e representação externa.

Para o fecho da aula foi objeto de análise um relatório recente da Tax Foundation que refere o fato do sistema fiscal português ser considerado na esfera da OCDE o 2º pior para empresas  e o 13º pior nos rendimentos individuais., enquanto a Letónia é o país mais competitivo para as empresas, destacando-se a Eslováquia no que se refere aos rendimentos individuais.

O aluno Hugo Morais

Aula 3 – 06-11-2024

 

Apresentação que serviu de base ao desenrolar da aula